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Daniel Brazil apresenta "As aparências"

Renomado contista lança, pela simpatissíssima editora Penalux, um livro cultivado ao longo de duas décadas e se empenha na venda direta para seus amigos, em mais uma experiência de empreendedorismo solidário.


Por Daniel Brazil


Recebi os primeiros 50 exemplares do meu livro de contos. Um trabalho paciente* de vinte anos escrevendo, depurando, cortando, corrigindo e reescrevendo. Uma edição primorosa da Penalux, com capa de Lenio Braga, prefácio do escritor Edmar Monteiro Filho e a “contribuição milionária de todos os erros”.

Não é algo que caia dos céus, mas fruto do trabalho de vários profissionais. Publicar um livro custa, e não é só o preço do papel, tinta e impostos. Por isso, quando anuncio que esse trabalho está disponível, à venda, não estou querendo aplausos ou tapinhas nas costas. Que adianta aplaudir um agricultor e não comprar seu produto? Você dá tapinhas nas costas da feirante que leva belas alfaces para o mercado? Você apenas elogia o peixe que o pescador trouxe para a praia, depois de enfrentar uma noite de tempestade?

É com essas pessoas que me identifico. Com todos aqueles que plantam, produzem, pescam ou fabricam aquilo que vai garantir seu sustento. Não quero mensagens de “sucesso”, mas um real reconhecimento daquilo que demorei anos para elaborar. Depois de apreciar, provar o meu produto, sentir os sabores envolvidos, aí sim. Pode elogiar, criticar, dar tapinhas nas costas, até passar pra frente ou jogar no lixo, se não gostou.


O livro tem 19 contos, reunidos em 197 páginas. Custa 42 reais. Menos de três (boas) cervejas, em qualquer bar. Ou meio quilo de carne. Não mata tua fome ou sede de hoje, mas estará vivo por alguns anos, possibilitando troca de ideias, debates, confraternizações, presentes. Ninguém dá um contrafilé de presente, certo? Quem dá um livro quer ser lembrado, quer puxar conversa, quer eternizar amizades.


Prometo entregar histórias surpreendentes, poéticas, surreais, humanas, curiosas, engajadas, românticas, trágicas, amargas e até felizes.


Os Correios cobram quase 12 reais (11,95) por um livro de 265 gramas, taxa módica especial para impressos. Portanto, 54 reais é o custo da aquisição. Sem lucro (quem me dera...) para o escritor, mas apenas para pagar honestamente todos os envolvidos. Bora lá?

*(Confesso: nem sempre paciente.)


PS: Gente, há um toque de ironia nesse texto, tá? Parece que estou bravo, mas na verdade estou muito feliz com o livro!


Para adquirir o livro, você pode entrar em contato com o autor ou ir ao site da Penalux.


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